24 setembro 2007

Os cães, a energia, o bem e o mal...


Ontem aconteceu uma coisa estranha. À noite fui ver a lua atrás da igreja perto da minha casa e quando estava a sair da porta do meu prédio um caozito pequeno que estava a passar à porta naquele momento não parava de me ladrar com ar de quem me queria morder.

Nem liguei, era um cão pequeno branco com manchas castanho claro.

Eu sai da porta sem lhe ligar e a dona mandou-o parar, mas ele continuava a ladrar furioso. Eu segui no sentido contrário e não pensei mais no assunto.

A meio do caminho outro cão, maior que o primeiro e mais castanho do que branco desatou a ladrar e veio direito a mim assim que me viu. Com o pensamento mandei-o afastar-se e ele lá se foi embora mas sempre a olhar para trás e a rosnar-me. Achei estranho e pensei que os cães do bairro estavam a passar por algum tipo de crise.

Quando estava a contemplar a lua atrás da igreja e a meditar um pouco apareceu um terceiro cão, maior que os dois primeiros todo preto com uma mancha branca no peito ladrava sem parar e vinha na minha direcção. Ladrava, parava, avançava mais um pouco e chegava cada vez mais perto de mim.

Com o pensamento mandava-o afastar-se e ele ia embora, dava meia volta e voltava outra vez a ladrar com mais força e cada vez mais perto. À terceira vez chegou ainda mais perto que antes e eu sem sair de onde estava comecei a enviar-lhe energia.

Assim que comecei a enviar-lhe energia o cão foi-se embora e nunca mais voltou.

Conclusão: Três cães, cada um maior e mais escuro que o anterior e todos queriam morder-me. O primeiro era quase branco, o segundo quase castanho e o terceiro quase preto, surgiam do nada e vinham direitinhos a mim, não é estranho?

Eu estava tranquilo mas parecia que andava ali uma energia estranha a querer atacar-me. Quando enviei energia ao último cão ele foi logo embora, parecia que estava com medo de receber mais energia e desapareceu. O que quer que fosse que me queria arreliar acabou por desistir. Vou ficar mais atento...

13 setembro 2007

A eternidade é este momento, o agora...

“O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem, por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”

Fernando Pessoa