27 julho 2008

In Heaven


Há dias em que nos sentimos no paraíso, onde tudo é perfeito, a energia flui, a vida acontece!

Hoje foi um desses dias...

24 julho 2008

Relógio parado no tempo e as energias


Hoje quando cheguei ao trabalho senti um cheiro diferente, como se tivesse aberto um livro muito antigo mesmo debaixo do meu nariz. Era um cheiro adocicado, intenso, diferente; pousei a as minhas coisas, abri a janela ao lado da secretária e comecei a tratar dos assuntos pendentes. Ouço um tic tac, olhei para o relógio no alto do varandim e sorri! O relógio estava de novo a funcionar depois de vários anos parado. Trabalhar com a energia do Reiki é fantástico, pensei cá para comigo. Passo a explicar; antes de ontem senti a energia bastante pesada no trabalho, tinha pouca vontade de fazer fosse o que fosse, enquanto o chefe dormitava na secretária dele. Quando me olhei ao espelho e vi umas olheiras profundas fiquei de boca aberta, nem tinha notado que a coisa estava assim tão mal. Vampirismo energético requer tratamento rápido e lancei mãos à obra. Tratei da energia com muito reiki, fiz um auto tratamento perto da janela por onde entrava o Sol e senti-me imediatamente melhor. Ontem a diferença era notória, a energia mais leve e uma fluidez incrível no trabalho. No final da tarde quando já me ia embora fiquei a conversar uns minutos com o chefe sobre umas alterações de segurança a fazer em algumas estantes e lembrei-me de perguntar-lhe que chave era aquela que estava pendurada mesmo no meio da estante principal. Ele sorriu e disse que nem ele sabe ao certo do que se trata. Talvez fosse a chave de um relógio antigo que em tempos tenha existido, mas que já lá nem estava quando ele entrou ao serviço há mais de vinte anos. Depois disso, como as conversas são como as cerejas falou no relógio do varandim, um belíssimo relógio dourado do sec. XIX ao qual era costume dar corda, mas que à já alguns anos, com o aumento do volume de trabalho e por ser pouco prático, deixou de o fazer. Concordei que era um relógio magnífico, que era uma pena estar parado e brinquei com a situação mencionando um texto que tinha lido algures que dizia que “um relógio parado é uma afronta e um protesto contra o tempo… sem marcar o tempo marca permanência e exerce eternidade… É uma elegia às horas mortas… desassossega o efémero… desafia todos os minutos… Ilude o atraso, dói o tempo...” mais dois dedos de conversa, e o chefe disse que ia ver se acertava o relógio e lhe dava corda. Eu saí, ele anda ficou… E hoje quando cheguei, a surpresa. O tratamento foi tão intenso que a energia de estagnação, que o relógio parado representa, passou! Sente-se mesmo a diferença.

14 julho 2008

A vida na Irlanda

Irlanda; uma terra de clima frio e húmido que só conhece 2 estacões do ano, Outono e Inverno (com alguma sorte). Os autóctones são tão frios como o tempo, inexpressivos e apáticos a maior parte das vezes, e tão pouco corteses que chegam a ser rudes.
O número de estrangeiros surpreende quem chega, são muitos e das mais variadas nacionalidades. São força de trabalho e desenvolvimento, mas também forma de interacção e miscigenação de novas ideias e culturas. Grande parte desses estrangeiros vêm por temporadas, aproveitam o desenvolvimento económico que se vive na Irlanda, contribuem para ele e levam para os seus países de origem uma experiência de vida diferente e o desafogo financeiro que procuraram. A Irlanda é um excelente país para visitar e até trabalhar a curto médio prazo, mas está longe de ser o sítio ideal para viver e por isso poucos vêm para ficar.
Energeticamente há uma mistura de energia fresca que clama por canções celtas e rituais druidas, e em contraposição o peso de um misticismo esquecido e abandonado, onde os templos de outrora são agora meras curiosidades parte de roteiros turísticos. Os monumentos megalíticos são absolutamente fantásticos, mas a sua energia precisa de mais do que simples olhares de turistas, precisam de vida… A população é jovem e essa energia de juventude favorece a vibração positiva que se sente. A paisagem é de um verde luxuriante e intenso, mas o tempo dá poucas oportunidades para desfrutar essa vibração.
O mar que protege a ilha é tão bravio como as suas gentes, e como elas sem gosto de sal…

04 julho 2008

Hoje estou com saudades de Lisboa

Telhados de Lisboa com São Vicente de Fora ao fundo

Hoje acordei muito bem disposto, amanheceu um dia fantástico cheio de sol e céu azul, para variar um pouco neste verão irlandês que apenas tem dado chuva generosamente desde o início da estação. E sabem que mais? Estou com saudades de Lisboa, de casa, dos amigos, do verão e calor humano que sempre haverá em terras portuguesas… Desde que estou ausente da minha terra aprendi muito, mas especialmente aprendi a valorizar ainda mais o local onde nasci, cresci e me sinto feliz, ainda que nem tudo seja perfeito e muitas coisas possam ser feitas para melhorar.
Hoje estou grato por tudo, estou grato por ser português, por ter aprendido a valorizar o meu país, a minha língua e pelo estado de espírito de querer regressar em breve. Isso e o facto de estar a aprender e a preparar o futuro dão-me alento para continuar…

Largo da Graça - Jardim público do Convento da Graça que dá acesso ao miradouro