Em todas as tradições iniciáticas é pedido aos discípulos para vigiarem os seus desejos, sentimentos e pensamentos, é-lhes dito que ao se depurarem das suas condições mais instintivas, elevam-se e retorna até si os mais sublimes pensamentos.
Todo aquele que se auto inicia no mundo mágico, esquece sempre uma das suas leis fundamentais, o poder do retorno, a causa-efeito inerente ás acções e pedidos efectuados.
Julga ele que muitas práticas, orações, mezinhas, trabalhos encomendados lhe trazem a libertação dos males da vida, o erro começa precisamente aqui.
O erro está na tentativa de manipular as energias que são essenciais ao aprendizado, na tentativa de colocar outros a percorrer o mesmo caminho, a amar-nos, ou então a afastar aqueles que “julgamos serem nossos inimigos”. Assim o discípulo entrega-se à preguiça e vende a sua natureza precisamente aquilo que deseja combater. Esquece que há uma co-autoria e atracção para aquilo que se combate, e o poder de evolução que deriva das provas ultrapassadas.
Antes de encomendar trabalhos, fazer mezinhas e afins, reparem antes se o agente prejudicial não reside exactamente dentro de nós.
10 agosto 2005
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