
Jogo de carícias, beijos, frases feitas, olhares sedutores, gosto disto e daquilo, faz-me assim e assado....ai tão bom ...ai tão bom e....FIM.
Acabou...cansado, exausto, de olhar ainda sedutor...
Durante esse tempo o Homem serviu como fogo e a mulher como lenha ao que o diabo se limitou a atear dando a ilusão de paixão, entrega e caminho de um futuro incerto.
Que bom...vamos repetir?
Não, não vamos....hã? o quê?
Aí o o ser recorda quem é, matéria que precisa de ser refinada, transmutada em algo mais puro.
Hum...quer dizer que vamos deixar de fazer sexo e ter prazer!?
Falaste bem, vamos deixar de fazer sexo mas vamos reaprender a ter prazer.
Sexo sagrado...algo que poucos querem experimentar porque isso obriga a conectar o ser com a sua realidade interior, os medos, as angustias de ser rejeitado, de até e quiçá terminar logo ali a relação. Porém o tesouro alquimico desta transmutação revela um caminho de entrega e ligação, em que os parceiros deixam de ser o Duo para ser o uno, em que ying yang, terra e céu se une, em que as vontades individuais se fundem num prazer alucinatório....na verdade... onde o amor toma as rédias do animal instintivo que há em nós.
Não me digas que já me amas?
Sim, mas não da forma como julgas, amo o ser interno que há em ti, tudo aquilo que és, porque vejo para além da tua mascara e do teu jogo.
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